Para quem não é da área de arquitetura, ou não trabalha no ramo da construção civil, cobogó é um nome bastante estranho, porém mais comum do que se imagina na nossa arquitetura, e 100% brasileiro.
COBOGÓ é simplesmente o nome pelo qual o elemento vazado foi batizado. E para aprofundar na história, seu nome deriva das inicias dos três engenheiros que trabalhavam no Recife e conjuntamente o idealizaram (Coimbra, Boeckmann e Góis) tendo sido patenteado em 1929 . Inicialmente feito de cimento, o cobogó depois passou a ser produzido em outros materiais como vidro, cerâmica, argila, etc.
Usado para conferir privacidade ainda que garantindo a passagem de luz e permitir a ventilação evitando grandes ventos, o Cobogó é bastante utilizado para a divisão de ambientes formando um jogo de luz e sombra com efeito muito bonito. Excelente para ampliar os espaços e, simultaneamente, esconder alguns ambientes quando não se quer deixá-los totalmente a mostra, os cobogós também são uma opção de divisória. Elemento bastante presente em obras de grandes arquitetos da metade do século passado, está de volta, totalmente repaginado!
O Cobogó pode ser facilmente encontrado em lojas de produtos inovadores.
Seja na cozinha, na sala, na varanda, na fachada comercial, o Cobogó é brasilidade pura! Usado principalmente para substituir paredes internas, marcar divisões de ambientes, para ventilação natural e passagem de luz, deve ser levado em conta a sua fragilidade em relação à alvenaria, por isso o uso da argamassa adequada e o bom assentamento fazem toda a diferença.